
Estava pesquisando sobre Sakamoto Ryoma, o fundador da primeira corporação japonesa denominada Kameyama Shachu em 1864. Como descrito em português nesta página. Quem indicou este Herói japonês, foi nada menos que Masayoshi Son, o visionário dono da Softbank, holding que controla mais de 400 empresas. Nesta pesquisa, acabei descobrindo que Iwasaki Yataro, comprou a corporação em 1867 e utilizou-a para a fundação da Mitsubishi em 1870.
A partir daí, surgiram diversas outras empresas, começando pelo setor de transporte marítimo, energia, finanças e varejo. Toda essa diversificação não poderia continuar sob a mesma administração, então em 1946, houve uma descentralização e o conglomerado se dividiu em diversas companhias independentes.
Mas, todas elas agem através dos princípios “Sankoryo”:
-Shoki Hoko – esforçar-se para enriquecer a Sociedade, tanto material como espiritualmente, contribuindo pela preservação do meio-ambiente global.
-Shoji Komei – manter os princípios de transparência e abertura, conduzindo o negócio com integridade e honestidade.
-Ritsugyo Boeki – expandir os negócios, baseado em uma perspectiva global abrangente.
Se a Mitsubishi conseguiu sobreviver a todas as crises mundiais e guerras até hoje, vale a pena pensar nestes 3 princípios e tentar implantar na sua empresa.
Aproveitando, vamos listar as empresas mais conhecidas do Grupo Mitsubishi:
-MUFJ Financial Group – Maior banco do Japão
-Mitsubishi Corporation – Maior empresa de comércio geral do Japão
-NYK Line – Uma das maiores empresas de navegação do mundo
-Nikon Corporation – Uma das maiores fabricantes de produtos para imagem do mundo
-Kirin Holdings – Uma das maiores fabricantes de bebidas do Japão
-Urawa Red Diamonds – Um dos times com a maior torcida do Japão, veja os lucros
-Eneos/Nippon Oil Corporation – Um dos maiores no setor de petróleo
Entre as mais de 300 empresas do grupo.
130 anos de história!
Nossa! eu não sabia que a Nikon e a Kirin eram do grupo Mitsubishi.
Admiro a história do grupo, o poder de reerguer-se, reinventar-se mesmo após as graves crises que o grupo enfrentou (destruição de suas plantas na época da guerra, crises mundiais, etc).
Realmente temos que aprender com um grupo sólido e que se expandiu de tal maneira.
Excelente.
Prezado DINO, devido a grande importância de participação na fatia de mercado do Japão destas empresas, gostaria de solicitar-lhe autorização e receber por e-mail o artigo referido (com uma foto tua), para posterior publicação deste belo artigo no Blog do Saito e Cristiane Nagafuti (Portal UNIOL – Brasil). Abraços! Obrigado! Milton Saito